O goleiro Matheus Gomes, um dos jogadores que se tornaram réus na Operação Penalidade Máxima II, que investiga suspeitas de manipulações em esquemas de apostas, está trabalhando como motorista de aplicativo, segundo seu advogado.

O atleta, ex-Sergipe, está sem clube. A nova atuação foi revelada pelo advogado dele no julgamento do caso no STJD, que acontece nesta quinta-feira (1).

Matheus foi denunciado pelo Ministério Público de Goiás -- e teve a denúncia acatada pela Justiça -- por ofertas de manipulações.

No STJD, será julgado, entre outros, no artigo 242, páragrafo único: dar ou prometer vantagem indevida a membro de entidade desportiva, dirigente, técnico, atleta ou qualquer pessoa natural mencionada no art. 1º, § 1º, VI, para que, de qualquer modo, influencie o resultado de partida, prova ou equivalente. (Redação dada pela Resolução CNE nº 29 de 2009).

O julgamento desta quinta, vale destacar, é apenas no âmbito desportivo. A punição pode chegar a multa de R$ 100 mil e também banimento do futebol nacional.

Outros jogadores julgados

Além de Matheus Gomes, serão julgados nesta quinta: Eduardo Bauermann (Santos), Fernando Neto (ex-Operário-PR, hoje no São Bernardo), Gabriel Tota (ex-Juventude, hoje no Ypiranga-RS), Igor Cariús (ex-Cuiabá, hoje no Sport), Kevin Lomónaco (Red Bull Bragantino), Moraes (ex-Juventude, hoje no Aparecidense-GO) e Paulo Miranda (ex-Juventude, hoje sem clube).