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Torres,12/05/2024

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Você sabe se seu pet é fofo ou obeso?

Médica veterinária alerta para riscos da obesidade em cães e gatos e orienta tutores sobre alimentação adequada dos pets

Fonte: Divulgação
Você sabe se seu pet é fofo ou obeso? foto ilustrativa


Apesar de muitos tutores acharem bonito que o gato ou cão
estejam gordinhos e bem alimentados, nem sempre a fofura é sinal de saúde.
Assim como ocorre nos seres humanos, há muitos riscos associados à obesidade e
é preciso controlar a alimentação dos pets para evitar o desenvolvimento de
doenças crônicas. O alerta é da médica veterinária Ana Cristina Nery de Castro,
coordenadora da Pós-Graduação em Endocrinologia e Metabologia da Faculdade
Qualittas.

“A obesidade é um fator de risco para o surgimento de diversas
doenças crônicas que podem prejudicar a qualidade de vida dos cães e gatos. As
mais comuns são as doenças cardiovasculares, o diabetes mellitus e o aumento de
colesterol e triglicerídeos. Mas há casos também de alterações reprodutivas,
mudanças no comportamento, problemas de pele e nas articulações”, destaca Ana
Nery.

De acordo com ela, o principal motivo para o excesso de peso nos
pets é o sedentarismo associado à má-alimentação. “Muitos tutores humanizam os
pets e acabam condicionando o animal a receber recompensas em alimentos a cada
comando ou comportamento correto que realizam. Isso altera a relação que eles
têm com o alimento e faz com que queiram comer o tempo todo”, explica. 

O ideal, segundo a médica veterinária, é que os animais sejam
alimentados apenas com rações e é preciso controlar a quantidade e a frequência
com que o alimento é oferecido. No caso dos gatos, que têm um estômago menor e
a saciedade é mais rápida, a indicação é oferecer a ração várias vezes ao dia,
em pequenas porções, mas sempre dentro de um limite diário. Já os cães devem
receber alimento pelo menos duas vezes ao dia, para evitar o acúmulo de gordura
no organismo. 

“Cada ração tem a sua energia metabolizável e os tutores encontram
nos rótulos as informações nutricionais com a quantidade de ração que deve ser
dada de acordo com o peso e as atividades diárias do animal – se é mais ativo
ou não. Porém, um veterinário nutrólogo poderá indicar com mais precisão a
quantidade diária de alimento que deve ser oferecida, a partir de uma avaliação
mais personalizada de cada pet”, destaca Ana Nery.

De acordo com uma pesquisa internacional realizada em 2018 com
mais de 5 mil tutores no Brasil, China, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos,
apenas 20% dos tutores controlam a quantidade de alimento que oferecem aos pets
por dia. Além disso, 22% dos tutores pesquisados afirmaram que oferecem
alimentos em excesso para deixar os animais de estimação felizes. Além de
controlar a ingestão de alimentos, a médica veterinária reforça a necessidade
da atividade física na rotina dos cães e gatos para evitar o sobrepeso e manter
os animais ativos.

Sobre a Faculdade Qualittas 



















A
Faculdade Qualittas está presente em mais de 25 estados e conta com um corpo
docente altamente qualificado, composto por especialistas, em sua maioria
mestres e doutores na área da Medicina Veterinária. Fundada em 2002, como
instituto, alçou o porte de faculdade em 2018, passando a oferecer cursos de
graduação e pós-graduação modular, personalizado, interdisciplinar e alinhado
às tecnologias




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