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Torres,02/05/2024

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Gripe aviária demanda cuidados para quem está no litoral

Atenção deve ser redobrada no feriado, quando milhares de pessoas se dirigem às praias do RS

Fonte: Divulgação/Seapi
Gripe aviária demanda cuidados para quem está no litoral Divulgação Seapi

O Rio Grande do Sul
registrou focos de gripe aviária e uma grande mortalidade de mamíferos
aquáticos no último mês. Neste momento, o vírus está circulando no Estado, e
alguns animais silvestres, como aves, leões e lobos-marinhos, podem aparecer doentes
ou mortos nas praias gaúchas.

A influenza aviária afeta
principalmente aves, mas, além dos mamíferos aquáticos, pode ocasionalmente
atingir cães, gatos e seres humanos que tenham contato direto com animais
infectados.

Por isso, quem está no
litoral do Estado ou se dirigirá para as praias no feriado prolongado de 2 de
novembro deve tomar algumas precauções.

Recomendações : não se aproxime ou tente
socorrer animais feridos ou doentes; 
não se aproxime de animais
mortos; 
evite circular com cães,
gatos ou outros animais domésticos na beira da praia.

Caso encontre animais mortos
ou doentes nas praias, notifique os órgãos do Estado pelo WhatsApp ou as
autoridades locais:

Agricultura - (51)
98445-2033  
Meio Ambiente - (51)
98593-1288

Os órgãos também alertam que
não há risco no consumo de alimentos cozidos ou industrializados, como ovos e
aves. Além disso, não há registro de influenza aviária em granjas avícolas, nem
em criações de aves de subsistência no Estado.

Gripe aviária no RS

O Estado tem hoje quatro
focos de influenza em aberto, registrados nos municípios de Rio Grande, Santa
Vitória do Palmar e Torres (em mamíferos aquáticos) e em São José do Norte (em
ave silvestre). Outro foco foi detectado em maio na Reserva do Taim, também em
aves silvestres – porém, foi encerrado após evidências epidemiológicas e
colheitas negativas realizadas pela Secretaria da Agricultura, Pecuária,
Produção Sustentável e Irrigação (Seapi).

O protocolo adotado pelo
Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) é de que, no momento em que uma
espécie apresenta laudo positivo para a gripe aviária, animais da mesma espécie
encontrados doentes ou mortos devem ser tratados como casos positivos da
enfermidade, sem necessidade de colheita de amostras e exame diagnóstico.

Até o momento, as seguintes
espécies tiveram laudo positivo para a gripe aviária em território gaúcho:
cisne-de-pescoço-preto, trinta-réis-real, lobo-marinho e leão-marinho. Foram
contabilizados 608 mamíferos aquáticos (leão-marinho e lobo-marinho) mortos por
conta da influenza no Estado.

“A secretaria já publicou
nota técnica com orientações, mas é nosso dever disseminar ainda mais as
informações e os cuidados que a população precisa ter ao avistar animais
silvestres nas praias. Estamos realizando uma vigilância ativa, com visitas e
educação sanitária, para evitar a disseminação em granjas”, afirma o diretor
adjunto do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Seapi,
Francisco Lopes.

Ações multidisciplinares











































Um esforço de ações multidisciplinares
vem sendo realizado pela Seapi com as secretarias estaduais da Saúde, do Meio
Ambiente e Infraestrutura e da Segurança Pública, além da Casa Civil, para
organizar as estratégias de vigilância da gripe aviária no litoral do Estado,
onde os casos têm se concentrado, e evitar a disseminação do vírus.




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